Motivada
pela reconquista de Jerusalém, tomada pelos muçulmanos em 1076, dificultando
desde então, a peregrinação de cristãos à Terra Santa, o Papa Urbano II convoca
em 1095 a Primeira Cruzada.
É certo
que, a Primeira Cruzada não foi um movimento único, mas um conjunto de ações
bélicas de natureza religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos
Nobres, a Cruzada Germânica e a Cruzada de 1101.
Embora as
conquistas dos cristãos europeus tenham sido completamente perdidas com o tempo,
o movimento das Cruzadas marcou o início da expansão do Ocidente em direção ao
Oriente, o que com o tempo resultaria em um intercâmbio cultural, filosófico e
econômico que moldaria profundamente as faces da nova sociedade europeia da
Baixa Idade Média em diante.
Confira
abaixo um documento que relata o entusiasmo com que os cristãos atenderam ao
chamado do Papa Urbano II para a empreitada cristã no Oriente, bem como a origem
“Como se aproximasse já aquele termo
que o Senhor Jesus anuncia quotidianamente aos seus fiéis, especialmente no
Evangelho onde diz: “Se alguém quiser me seguir, renuncie a si próprio, tome a
sua cruz e siga-me”, deu-se um grande movimento por todas as regiões das
Gálias, a fim de que quem, de coração e espírito puros, ,desejasse seguir o
Senhor com zelo e quisesse transportar fielmente a cruz, não tardasse em tomar
depressa o caminho do Santo Sepulcro.
Com efeito, o apostólico da Sé Romana,
Urbano II, alcançou rapidamente as regiões ultramontanas com seus arcebispos,
bispos, abades e presbíteros e começou a pronunciar discursos e sermões sutis,
dizendo que quem quisesse salvar a alma não devia hesitar em tomar humildemente
a via do Senhor e que, se o dinheiro lhe faltasse, a misericórdia divina lhe
daria o suficiente (...) Tendo-se este discurso espalhado a pouco e pouco por
todas as regiões e províncias das Gálias, os Francos, ouvindo tal, começaram
sem demora a costurar cruzes sobre o ombro direito, dizendo que queriam
unanimemente seguir as pegadas de Cristo, pelas quais haviam sido resgatados do
poder do Tártaro (...)”
Fonte do documento: Histoire anonyme de la Première
Croisade. Bréhier, L. (Ed.).
Paris:s.n., 1924.p.2-5. Apud Espinosa, op.cit., p.294-5.
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